Para os brasileiros, dinheiro é para gastar ou para guardar?
Pesquisa do Google mostra que brasileiro tem 6 perfis financeiros diferentes. Saiba qual é o seu e entenda mais sobre sua forma de ver o dinheiro
A preocupação com a saúde financeira é algo que cresce cada vez mais no Brasil. Basta ver o número de investidores na bolsa de valores e o número de influencers de finanças no país, que cresce a cada dia.
No entanto, até então, não havia uma estatística detalhada a respeito sobre a relação do brasileiro com o dinheiro. Mas agora, temos essa informação.
A Google, em parceria com a Provokers e a Liga Pesquisa, realizou a pesquisa “A relação do brasileiro com dinheiro”, que analisa de maneira abrangente como ganhamos, gastamos e investimos nosso dinheiro. Para saber o que eles descobriram, leia abaixo!
As causas da saúde financeira negativa dos brasileiros
O Google lançou recentemente uma pesquisa chamada “A relação do brasileiro com dinheiro”. É possível ler a pesquisa completa no site Think with Google.
Para realizar esse estudo estatístico, as empresas encarregadas fizeram dois tipos de pesquisa: uma delas foi qualitativa, buscando a participação de formadores de opinião sobre o assunto; a outra, quantitativa, entrevistando 1.500 pessoas de todas as regiões do Brasil.
A pesquisa mostra que um dos principais fatores que explica a má relação do brasileiro com o dinheiro é a desigualdade social elevada.
Isso faz com que as pessoas não vejam perspectiva de melhoria de condição de vida e priorizem gastos de curto prazo em detrimento de gastos para o longo prazo.
Além disso, o brasileiro ainda associa diretamente a obtenção do dinheiro com o trabalho, desconsiderando a possibilidade de aumentar o seu patrimônio através de investimentos, por exemplo.
Esse assunto é também considerado um tabu, pois não há a devida educação financeira para abordar o assunto, o que causa uma série de concepções erradas nas pessoas.
Os 6 perfis financeiros dos brasileiros
A pesquisa conseguiu delimitar os seis principais perfis financeiros na sociedade brasileira. Ele são os seguintes:
Batalhadores (26,3%)
Veem o dinheiro como forma de pagar as contas e sobreviver, e não como uma forma de adquirir autonomia. Muitos consideram o dinheiro como algo negativo. Há predominância de autônomos com renda mais baixa. É o grupo menos bancarizado de todos.
Endividados (26,3%)
Estão sempre buscando fazer a conta fechar e consumindo tudo o que ganham. Eles têm problemas em pagar as contas. Geralmente são pessoas casadas e com emprego formal, mas com renda baixa. Sentem confusão e ansiedade na hora de investir.
Céticos (21,2%)
Preferem se manter distantes do dinheiro, acreditando que nunca conseguirão ter dinheiro suficiente. Muitos são casados e trabalham formalmente, possuindo renda média. Para esse grupo, investimento é sinônimo de economizar (ou seja, gastar menos com as coisas).
Materialistas (15,2%)
Possuem relação imediatista com o dinheiro, querendo gastar tudo o que ganham. Não têm problemas em comprar itens caros, ainda que precisem se apertar financeiramente. São, no geral, pessoas solteiras de renda média. Veem o dinheiro em sua finalidade.
Planejadores (6,1%)
Conseguem poupar todo mês e gostam de fazer o dinheiro trabalhar e gerar rentabilidade. Buscam conteúdos sobre finanças e costumam ser referência na família quando se fala de dinheiro. Geralmente são casados e possuem renda alta. Investem em diversos produtos financeiros.
Poupadores (5,1%)
Guardam dinheiro mensalmente e buscam conteúdos de educação financeira, assim como os planejadores. No entanto, não fazem tantos investimentos e são mais adeptos da poupança. Buscam formas de economizar em suas compras. É o grupo que apresenta a menor média de idade.
Conclusões sobre saúde financeira do brasileiro
A pesquisa mostra que, quanto mais positiva é a relação de uma pessoa com o dinheiro, maior a capacidade de criar planos para o longo prazo.
Sendo assim, a pesquisa verifica que os poupadores e planejadores (os dois perfis mais otimistas) possuem uma relação mais positiva com dinheiro, pois são capazes de planejar a sua liberdade financeira.
Por fim, a pesquisa conclui sobre a importância de manter um diálogo entre os diversos grupos para mostrar a possibilidade que a educação financeira pode trazer para o bem-estar e autonomia das pessoas.
➡️ Esse artigo foi produzido pela Clínica nas Nuvens
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